Estresse no trabalho – Mudanças tecnológicas e globalização pioram os sintomas

Estresse no trabalho é um tema muito sério e de estrema importância nos dias de hoje, onde as mudanças tecnológicas e globalização pioram os sintomas.

De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), o estresse relacionado ao trabalho tem se intensificado por causa das mudanças tecnológicas e da globalização. A afirmação é do diretor-geral da OIT, Guy Ryder, feita no dia 27 de abril de 2016 no Dia Mundial de Saúde e Segurança no Trabalho.

“Os altos níveis de desemprego, em particular na ausência de medidas adequadas de proteção social, também podem ter consequências indesejáveis para a saúde mental dos trabalhadores”, revelou o diretor da organização.

O estresse no trabalho é um problema que atinge diversas pessoas, não importa qual seja a profissão ou ainda se é em um país desenvolvido ou em desenvolvimento. “Ele pode seriamente prejudicar não apenas a saúde dos trabalhadores, mas também, e com frequência, o bem-estar de suas famílias”, afirmou o Ryder.

Consequências para as empresas

O estresse dos trabalhadores tem como consequência nas empresas a redução do desempenho e da produtividade, aumento das faltas, uma maior rotatividade de pessoal e dificuldades de relações interpessoais no trabalho.

Segundo uma pesquisa recente citada no relatório da OIT, “Estresse no ambiente de trabalho: um desafio coletivo”, mais de 40 milhões de pessoas são afetadas pelo estresse no trabalho na União Europeia – uma despesa às empresas que chega a ser de 617 bilhões de euros por ano.

Em busca de soluções

Mesmo que ainda seja preciso fazer muito para resolver o problema, é possível afirmar que tem havido uma evolução na compreensão e na conscientização relacionadas ao estresse no trabalho. Ryder afirma: “É claro que a proteção da saúde mental dos trabalhadores deve se concentrar em estratégias preventivas. A avaliação e a gestão de riscos psicossociais na sua origem irão ajudar na elaboração das medidas coletivas e individuais necessárias para melhorar a qualidade de vida no trabalho para homens e mulheres.”

É recomendado também que as empresas incluam em suas listas de riscos de doenças ocupacionais o estresse e os transtornos mentais, a fim de garantir que possam ser identificados, quantificados e tratados.

É recomendado também que as empresas incluam em suas listas de riscos de doenças ocupacionais o estresse e os transtornos mentais, a fim de garantir que possam ser identificados, quantificados e tratados.

No entanto, a OIT e a OMS (Organização Mundial da Saúde) emitiram diretrizes e recomendações que podem dar início a solução destes problemas. Entre elas, estão: promoção do empoderamento do trabalhador, participação e satisfação, adoção do conceito da OIT de “trabalho decente”, os quais estão incluídos o emprego justo, respeito pelos direitos humanos, regras laborais, proteção ao meio ambiente, transparência e diálogo social.

É recomendado também que as empresas incluam em suas listas de riscos de doenças ocupacionais o estresse e os transtornos mentais, a fim de garantir que possam ser identificados, quantificados e tratados.

Fonte: eCycle

 

Autor: Reginaldo Pedreira Lapa
Engenheiro de Minas e de Segurança do Trabalho
Diretor da RISKEX

Comentários

1 comentário. Deixe novo

Ivan Luiz Dalmolin
15 de março de 2018 4:23 pm

Gostei muito do artigo.
Parabéns pela iniciativa de que teve esta ideia, pois está relacionado a nossa saúde e não percebemos isto.
quando tiver mais pode enviar.

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