Como promover a cultura da Gestão de Risco Ocupacional e Ambiental

Uma empresa apenas alcança bons resultados na Gestão de Risco Ocupacional e Ambiental quando existe um comprometimento verdadeiro de todos os membros da organização. Por esse motivo, é importante promover uma cultura na qual a saúde e segurança ocupacional, bem como a responsabilidade ambiental, sejam valores centrais na consciência de gestores e colaboradores.

Neste artigo, você vai entender melhor como é possível promover a cultura da Gestão de Risco Ocupacional e Ambiental na sua empresa.

O que é saúde e segurança ocupacional

Antes de abordar a questão prática, vale a pena rever os conceitos que estão na base de uma cultura de Gestão de Riscos Ocupacionais: saúde e segurança

Saúde ocupacional é um conceito ligado às ações de prevenção e combate aos riscos de doenças ocupacionais, que surgem em razão de condições não ideais no desenvolvimento das atividades de trabalho.

Essas enfermidades podem ser físicas ou psicossociais. Um exemplo que tem se tornado comum nas empresas, é a Síndrome de Burnout — ligada ao estresse no trabalho e a um alto grau de esgotamento físico e mental do trabalhador.

Já a segurança ocupacional, refere-se à prevenção de riscos de acidentes nos ambientes de trabalho, que também podem estar associados a comportamentos de risco dos próprios funcionários.

5 ações para promover a cultura da Gestão de Risco Ocupacional

1. Educação dos Colaboradores

Como apontado anteriormente, é preciso que todos dentro da organização estejam comprometidos com a Gestão de Risco Ocupacional e não apenas aqueles que trabalham diretamente com ela. Para que exista esse comprometimento, é fundamental entender sua importância. Por isso, a primeira ação é educar os colaboradores sobre a importância dessa gestão.

Uma doença ocupacional ou um acidente no ambiente de trabalho traz consequências para a vida toda, mas nem todos os trabalhadores têm a dimensão da gravidade desses problemas. Por isso, eles podem considerar a gestão de risco pouco importante e demonstrar resistência ou indiferença às políticas e normas implementadas na empresa.

Existem vários caminhos para a educação dos colaboradores, desde a realização de eventos formais, como palestras, até a prática de desenvolver conversas informais com as equipes para eliminar mitos e dúvidas comuns sobre saúde e segurança ocupacional. Além disso, o exemplo dos gestores também é uma ferramenta de educação poderosa, pois os colaboradores seguem o comportamento das lideranças.

2. Entendimento das Atividades Desenvolvidas

Para planejar uma Gestão de Risco Ocupacional eficiente, é importante que os responsáveis por essa área tenham um entendimento profundo das atividades que são desenvolvidas pelos vários setores e equipes dentro da empresa.

Vale a pena lembrar que os riscos aos quais um colaborador da linha de produção, TI e comercial estão expostos não são os mesmos. Assim, a melhor forma de avaliar quais são os perigos, caso a caso, é entendendo o que cada um faz no dia a dia.

Por isso, é importante que os gestores, responsáveis pela gestão de riscos, observem e dialoguem diariamente com todos os colaboradores da empresa.

3. Criação de Políticas Relevantes

Embora existam boas práticas a serem seguidas na Gestão de Risco, não há uma fórmula pronta. Os riscos à saúde e segurança ocupacional são diferentes em cada empresa, mesmo entre aquelas de um mesmo setor.

Por isso, na hora de criar políticas, não basta replicar modelos externos — o que pode ocasionar em uma estrutura burocrática e pouco eficiente na prática. Em vez disso, é preciso avaliar o que é realmente relevante para a organização.

4. Realização de Avaliações Preventivas

A Gestão de Risco Ocupacional não se limita a identificar problemas que já aconteceram; pelo contrário, sua principal função é identificar erros que ainda podem acontecer, agindo para evitá-los. Por isso, o segredo está na realização de avaliações preventivas.

Dessa forma, elas devem ser conduzidas como uma busca por oportunidades de melhoria nas condições de saúde e segurança ocupacional. Além disso, é importante priorizar as condições de risco mais urgentes, conforme a classe de risco, para que sejam resolvidas primeiro com seu devido plano de ação.

5. Envolver a Comunidade Interna

Os gestores e colaboradores da empresa podem ajudar na identificação de riscos e também na elaboração de soluções. Desta forma, envolver a comunidade interna nas atividades de Gestão de Risco Ocupacional é uma forma de obter resultados melhores e mais rápidos.

Vale a pena lembrar que, quando a comunidade é envolvida nas decisões, ela tende a ser mais aberta para aceitar novas políticas, normas de saúde e segurança ocupacional. Ou seja, é uma forma de aumentar a adesão do time a medidas que, normalmente, poderiam encontrar alguma resistência.

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